Entenda quando e por que você deve contratar um paisagista

Sempre quando nos deparamos com um lindo jardim cheio de Plantas, árvores, cascatas e lagos por aí pensamos o quanto seria interessante ter um desses. Mas aí, surgem as dúvidas, seja em sua residência de campo ou urbana, seja no escritório ou edifício comercial.

E quando isso ocorre, começam a brotar opiniões de todo tipo, desenhos e formas que nem sempre podem contemplar o projeto para o seu sonhado Jardim. Para o cliente, essas dúvidas podem levar a desistência do projeto.

Dúvidas em relação a detalhes, formas e cores aparecem mesmo para os mais leigos. Nesse caso, nunca sabemos ao certo se procuramos o jardineiro, que muitas vezes contratamos para limpar e aparar o nosso jardim, ou um paisagista.

Entenda quais as diferenças de um jardineiro para um paisagista

É importante saber logo de cara que o paisagista tem a função de orientar, planejar, pesquisar, projetar e executar o projeto de Paisagismo residencial ideal para a sua casa ou endereço comercial.

O profissional é indicado para esta função, responsável por qualquer dúvida técnica e científica para execução do projeto, fundamental para que o seu espaço verde saia do papel. Então, o paisagista é uma espécie de arquiteto de jardins.

O jardineiro é o profissional responsável por cuidar da manutenção do espaço, ou seja, é ele quem evita que as plantas morram ou murchem, mensurando a devida atenção que elas necessitam.

Quando o projeto é criado e durante a execução do mesmo, o paisagista é o especialista indicado para fazer estudo de solo da área utilizada, escolher as plantas e Flores adequadas conforme o clima local, usar técnicas de adubo e irrigação e até manusear corretamente a Impermeabilização de floreiras.

Enfim, deve prestar toda a assessoria técnica que lhe compete. O jardineiro cuida da manutenção posterior.

Em muitos casos o paisagista é convidado a planejar e executar um projeto quando a casa já está construída, porém o ideal é chamá-lo no início do projeto da casa, trabalhando junto com o arquiteto responsável pela obra.

Isso possibilita a inclusão de projetos agregados ao jardim, como por exemplo: pergolados, mobiliários, fontes e caminhos, estátuas, playground, quiosque, lago, piscina, Deck de madeira para jardim, entre outros.

Tipos de jardins mais comuns

E são inúmeros os tipos de jardins. Cada um deles tem certos elementos para marcar o estilo desejado. Confira alguns deles a seguir:

1. Jardim inglês

Conhecido também como aquele jardim da vovó, foi considerado uma revolução, uma livre manifestação contra padrões de simetria e rigidez do passado, valorizando o cenário natural do lugar. Possui formas curvilíneas e arredondadas, parecidos com bosques. Nesse estilo é essencial o uso de gramados extensos com amplas alamedas, no qual as ondulações do terreno devem ser valorizadas. As árvores ou arbustos devem estar dispostos com as cores das flores aromáticas. Nesse caso a manutenção deve ser constante, mas sem deixar de expor a naturalidade de um jardim nativo;

2. Jardim francês

Conhecido como jardim clássico, é considerado o mais formal, com simetria perfeita. É possível encontrá-los e bem representados em jardins famosos da França, como o de Versalhes e o Vau-le-Viconte. Este estilo foi criado no reinado de Luís XIV, no século dezessete e demonstra a força de domínio do homem na natureza, valorizando com grandiosidade as antigas construções medievais. São compostos por longos caminhos com lagos bem desenhados, presença de cercas vivas em arbustos compactos, verdes e perfeitos em seus tons. O uso de pedriscos também é obrigatório, valorizando os caminhos e lajes. Elementos como esculturas, iluminação, pinheiros altos, colunas, bancos, entre outros, integram o estilo, que necessitam de constante manutenção e poda;

3. Jardim italiano

Famoso por compor plantas frutíferas, estátuas e fontes de água, num estilo bem clássico e formal, dando um ar poético. Combinam com perfeição o uso de buxinhos e viburnos com estátuas de deuses além de laranjeiras e macieiras. Cercas vivas nos levam por caminhos de verdadeira contemplação, juntando elementos com água saindo de fontes, chafarizes e espelhos d´água;

4. Jardim japonês

Transmite paz e espiritualidade com o uso de texturas e cores. Elementos como água, pedras, bambus, pontes, lanternas de pedra e animais, como carpas e peixes ornamentais, são essenciais. Considerado como uma das mais elevadas formas de arte, pois harmoniza com leveza o uso dos espaços;

5. Jardim de inverno

É um tipo de estufa anexa a residência, usada para contemplar mesmo durante a estação mais fria. Além disso iluminam e ventilam a parte interna da casa, tornando o ambiente mais aconchegante e atrativo, bem como maior integração do espaço com a natureza;

6. Jardim tropical

Criado pelo paisagista brasileiro Burle Marx e muito difundido, dá a impressão de que o homem não interferiu no ambiente no qual as esculturas vivas são feitas com as próprias plantas. Devem compor elementos como pedras, lagos, fontes naturais, cascas de árvores, cipós, sisais, bambus, entre outros. A iluminação é discreta e rústica.